A cidade de São Paulo possui a maior concentração de prédios corporativos do Brasil, segundo a plataforma de análise de dados da SiiLA, o Market Analytics. Apenas em 2023, 191 mil m² foram adicionados ao mercado corporativo paulista; no primeiro trimestre de 2024, já foram 25 mil m².

Ao todo, a cidade possui 8,8 milhões de m² de escritórios, e esse número é dividido por cerca de 2.800 proprietários. Excluindo os fundos, 10,5% de toda essa metragem pertence a três empresas; juntas, elas totalizam 935 mil m².

Conheça aqui:

Brookfield Properties

A canadense Brookfield Properties ocupa o lugar mais alto do pódio dos maiores proprietários de escritórios de São Paulo, com 492 mil m² - quase o dobro do tamanho da segunda colocação.

Com empreendimentos como as Torres Jatobá e Sucupira do Parque da Cidade, Passeio Paulista, O Parque e outros, a Brookfield Properties lidera o ranking de maior proprietária em São Paulo.

Os ativos mais recentes da empresa são o Passeio Paulista e O Parque, os dois foram entregues em dezembro de 2022 e de alto padrão.

PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Além de garantir uma aposentadoria para os ex-funcionários do Banco do Brasil, a PREVI também é a segunda maior proprietária de escritórios em São Paulo, com 248 mil m² de empreendimentos espalhados pela cidade.

Ter a propriedade de alguns prédios é uma das estratégias da instituição financeira; por conta disso, a PREVI tem em seu portfólio ativos como o Birmann 21, Eco Berrini e as Torres 1 e 2 da WT Nações Unidas.

Itaú

Com 190 mil m², a instituição financeira Itaú fica em terceiro lugar entre os maiores proprietários de escritórios. Os dados do Market Analytics mostram que, de seus 17 empreendimentos na capital paulista, 64% dos ativos ocupados são de classe B.

O mais recente é o Itaú Jabaquara, que foi entregue no terceiro trimestre de 2023. Além dele, prédios como o Centro Empresarial Itaú Conceição, o ICI - Instituto Cultural Itaú e o Faria Lima 3500 – transação a qual se tornou a mais cara da cidade de São Paulo, R$ 1,5 bilhão. 


Fonte: ABECIP, 26/04/2024